Há cerca de 20 minutos, na RTPN, a Alberta Marques Fernandes achou importante alertar e repetir gravosamente que o Curral das Freiras está abaixo do nível do mar. Isto após ou em simultâneo com a notícia do enorme temporal na Madeira, dos grandes prejuízos materiais e humanos, das imagens das enxurradas, das declarações do presidente de Câmara de Lobos em que este localizou o Curral das Freiras numa cratera e informou estarem para lá cortados os acessos e as comunicações e ainda do recurso ao Google Earth para ilustração da orografia do sítio. Consultei 5 sites sobre o Curral das Freiras e estes são unânimes em posicionar a povoação a 640 metros de altitude.
Um exemplo entre tantos outros... e quando numa qualquer catástrofe, morreram 5 num canal, 7, noutro e noutro ainda, 12!!Enfim... é o jornalismo que temos... e como não há mais, vamos ficando na dúvida sistemática. Aqui há alguns anos, vi publicado no JN um artigo e foto de um estabelecimento comercial que na altura possuía... mas a foto não correspondia ao local(e dava uma imagem bastante diferente do local)... o meu inquilino processou o jornal ... eu, nunca mais acreditei em nada do que lá li... é isto! Beijinho e bom fim-de-semana
ResponderEliminarAlguns jornalistas debitam notícias sem saberem o que estão a dizer, outros inventam-nas felizmente ainda há uns tantos ou quantos que se informam bem, são isentos, ... e dignificam a sua profissão.
ResponderEliminarAbracinho
As saudades que eu (NÃO) tenho de ouvir telejornais...
ResponderEliminarSe bem me lembro, aquilo ficava muito mais alto do que o Funchal. A questão é que, pode estar realmente dentro de uma "cratera", mas uma alta, que faça com que tenham muita chuva e ela não escoe rápido.
ResponderEliminarQuando passei por essa zona de carro, nem estava a chover muito e haviam pedregulhos a descer pelas encostas, para a estrada. Um deles ia caindo em cima do carro, o que não ia ser bonito.
Nem quero imaginar o que aconteceu a esses mesmos pedregulhos,com um temporal.
Este episódio, no meio daquela tragédia, é só um ínfimo detalhe. No entanto, apesar de tentar compreender as circunstâncias e justificações para as imprecisões, estas fazem-me impressão porque parece que quem as apresenta não pára para pensar no que diz ou então está à procura de um filão de desgraça para explorar. Possivelmente este caso até já foi corrigido, não sei… mas as notícias que apanho sobre assuntos em que tenho algum conhecimento privilegiado em virtude do meu trabalho, parecem-me tratadas descuidadamente ou à pressa, acabando por desinformar. Apesar disso, acho que ainda não consegui extrapolar para fora dessa amostra o cepticismo aconselhável, continuando a acreditar.
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